Orquestra Sinfônica Brasileira e alunos do Vale Música Serra apresentam concerto em homenagem a Maurício de Oliveira

Jovens estudantes de Serra (ES), Belém (PA) e Corumbá (MS) tiveram aulas online com músicos da OSB durante o ano de 2020

Cerca de 50 alunos do programa Vale Música dos municípios de BelémSerra e Corumbá tiveram aulas com professores da Orquestra Sinfônica Brasileira ao longo do ano de 2020. Em função da pandemia, os encontros, que costumavam ser presenciais, precisaram migrar para o ambiente virtual – assim como o concerto de culminância das ações. Nos dias 13, 14 e 15 de janeiro, a OSB publicará, em suas redes sociais, vídeos em que os jovens estudantes tocam junto com os músicos da orquestra – cada um em sua casa.

A ação faz parte do Programa Vale Música, uma iniciativa do Instituto Cultural Vale, que acredita no poder de transformação por meio da música e cria uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem entre os projetos musicais que a Vale patrocina. Isso acontece por meio de intercâmbios entre estudantes e professores, aulas com músicos das orquestras parceiras e residências artísticas. Na OSB, as ações ocorrem no âmbito do Conexões Musicais – projeto de responsabilidade social da Fundação.

O concerto online será dividido em três partes e os vídeos serão publicados sempre às 11h. No dia 13, os músicos da OSB dividirão o palco virtual com os jovens alunos do Instituto Moinho Cultural, de Corumbá (MS). Juntos, eles interpretarão “Sonhos Guaranis”, de Almir Sater e Paulo Simões, em arranjo de Alexandre Queiroz. No dia seguinte, é a vez dos talentosos estudantes do município do Vale Música Serra, no Espírito Santo. “Ardiloso”, do compositor Mauricio de Oliveira, em arranjo de Rafael Rocha, está no programa que eles interpretarão na companhia de seus professores. Fechando o concerto virtual, no dia 15 de janeiro, a OSB e os alunos do Vale Música Belém (PA) apresentarão “Cantiga de Penas”, de Salomão Habib, em arranjo de Alexandre Queiroz.

De acordo com o professor de percussão do Projeto Vale Música Serra, Léo de Paula, que selecionou e orientou alunos que participaram das gravações no Espírito Santo, a escolha da composição “Ardiloso” para homenagear Maurício de Oliveira se deve principalmente à sua identidade rítmica, que ele define como um choro-baião. “É uma obra de um compositor altamente expressivo para a música capixaba e que representa a brasilidade em um sentido mais amplo, a partir da junção da musicalidade nordestina com a formação de um regional de choro, que é também um patrimônio brasileiro”, observa.

 

  • MAURÍCIO DE OLIVEIRA: 

Considerado o maior músico do Espírito Santo, o compositor, arranjador e violonista Maurício de Oliveira nasceu em 19 de julho de 1925, em Vitória. Filho de pescador, passou a infância na praia do Suá. Começou a aprender violão com José, seu irmão mais velho. Levado pelo irmão, estreou aos 14 anos de idade, tocando violão e cavaquinho, na Rádio Clube do Espírito Santo, conhecida como “A Voz de Canaã”, mais tarde Rádio Espírito Santo.

Em 1955, em Varsóvia, conquistou o segundo lugar no V Festival Internacional da Juventude para a Paz e Amizade. No ano de 1964, no Rio de Janeiro, recebeu no Teatro Municipal o Troféu Euterpe, apontado pelo jornal “O Correio da Manhã” como o Melhor Solista Popular. Ganhou o Prêmio Troféu Villa-Lobos pela interpretação da obra violonística do maestro Heitor Villa-Lobos. Gravou mais de 20 discos, em vinil e CD, sendo o primeiro o compacto simples com as faixas “Ardiloso” e “Esplanada”, ambas de sua autoria, em 1952. Além de Villa-Lobos, gravou discos com interpretações para as obras de Dilermando Reis e Ernesto Nazareth, e recebeu mais de 20 premiações nacionais e internacionais.

O violonista morreu em 1º de setembro de 2009, aos 84 anos de idade, mas sua obra continua viva por meio de diversas homenagens. Em 2016, sua imagem foi eternizada em uma estátua de bronze na orla de Camburi por iniciativa da Prefeitura Municipal de Vitória. Após o seu falecimento, a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) passou a se chamar Faculdade de Música do Espírito Santo “Maurício de Oliveira”.

 

  • A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:

 Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

 

  • SERVIÇO:

Concerto Virtual da OSB e Alunos do Programa Vale Música Serra, Belém e Instituto Moinho Cultural

Dias 13, 14 e 15 de Janeiro, às 11h

 

 Dia 13 de Janeiro (quarta-feira):

OSB e alunos do Instituto Moinho Cultural (MS)

Composição: “Sonhos Guaranis”, de Almir Sater e Paulo Simões

Arranjo: Alexandre Queiroz

 

Dia 14 de Janeiro (quinta-feira):

OSB e alunos do Vale Música Serra (ES)

Composição: “Ardiloso”, de Maurício de Oliveira

Arranjo: Rafael Rocha

 

Dia 15 de Janeiro (sexta-feira):

OSB e alunos do Vale Música Belém (PA)

Composição: “Cantiga de Penas”, de Salomão Habib

Arranjo: Alexandre Queiroz

 

  • Onde assistir:

Facebook – /orquestrasinfonicabrasileira

Youtube – /sinfonicabrasileira

Acesso gratuito

 

  • Sobre o Programa Vale Música

Desde o início dos anos 2000 a Vale cria oportunidades para estudantes participarem de formações musicais e desenvolverem seus talentos nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em 2019, a empresa criou o Programa Vale Música, uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem composta pelos projetos musicais dos quatro estados e as maiores orquestras do país. Ao todo, a rede envolve mais de 240 profissionais e mais de 1.000 estudantes. São parceiras do Programa Vale Música a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Ouro Preto e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, patrocinadas pela Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

  • Sobre o Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale é um instrumento de transformação social com o propósito de democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura e o desenvolvimento das expressões artísticas regionais. Com o objetivo de gerar impacto positivo na vida das pessoas e construir um legado para futuras gerações através da produção cultural, tem, sob sua gestão, mais de 60 projetos criados, apoiados ou patrocinados pela Vale em mais de 50 municípios brasileiros em 2020. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, atuação junto a escolas e organizações sociais, com identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Fechados temporariamente desde março de 2020 em função da pandemia da Covid-19, estes espaços mantêm programação online gratuita em seus canais próprios, para conservar vivo o diálogo com seus públicos.

 

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