Alunos do Curso de Regência participam de laboratório da Filarmônica de Minas Gerais

Os alunos do Curso de Introdução à Regência do Vale Música vão acompanhar neste sábado (31), de forma remota, o primeiro ensaio do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a direção do maestro Fabio Mechetti. Foto: Daniela Paoliello

 No próximo sábado (31), os alunos do Curso Online de Introdução à Regência do Programa Vale Música terão uma atividade especial: eles irão acompanhar um ensaio da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, uma das mais importantes do país, na abertura do 12º Laboratório de Regência, projeto pioneiro desenvolvido pela instituição mineira que oferece a jovens regentes brasileiros a oportunidade de trabalhar com uma orquestra profissional na preparação de um concerto.

Iniciativa do Instituto Cultural Vale, o Curso Online de Introdução à Regência integra o Programa Vale Música e é destinado a estudantes de música, professores, músicos, regentes de bandas, orquestras, corais e grupos de jazz, entre outras formações musicais. A formação gratuita conta com 330 participantes de 24 Estados brasileiros, selecionados por meio de Edital lançado no site da Estação Conhecimento de Serra. Considerando-se os alunos de docentes matriculados, indiretamente o curso vai contemplar cerca de 6,5 mil estudantes em todo o Brasil.

A integração com o Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais corresponde à segunda aula do curso, que teve início no dia 24 de julho e tem previsão de encerramento em abril de 2022. A transmissão será feita diretamente da Sala Minas Gerais, das 14h às 17h, sob a orientação do maestro Fabio Mechetti. Durante as atividades programadas, os alunos do Curso Online de Introdução à Regência poderão acompanhar a execução de quatro temas eruditos pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais: “O Franco-atirador – Abertura”, de Weber; “Abertura trágica”, de Brahms; “Semiramide: Abertura”, de Rossini; e “Abertura Leonora nº 3”, de Beethoven. No ensaio, o maestro Mechetti dará orientações aos quatro regentes que participam desta edição do Laboratório e que, ao final das atividades, vão dirigir a Filarmônica em um concerto aberto ao público.

Iniciação e prática

Diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2008, Fabio Mechetti considera positiva a associação entre o Curso de Introdução à Regência do Programa Vale Música com o Laboratório de Regência oferecido pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. “O Curso tem como objetivo principal iniciar interessados nesse campo específico da música, e o Laboratório vem a ser o lado prático dessa preparação, ao receber jovens regentes que passam a ter a singular oportunidade de trabalhar com uma orquestra profissional na preparação de um concerto real”, observa.

“Essa experiência, da qual a Filarmônica tem a honra de ser pioneira no Brasil, há já 12 anos, foca na aplicação de todos esses conhecimentos técnicos, adquiridos de maneira plural por cada um de seus participantes, na atividade fim, que é a realização de ensaios para um concerto que será realizado no próximo dia 3 de agosto, na Sala Minas Gerais”, completa o regente.

Com projeção internacional, o maestro comandou a Orquestra Sinfônica de Jacksonville (EUA) por 14 anos e tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática, em 2014, como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia. No Brasil, é responsável por posicionar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais entre os projetos sinfônicos mais bem-sucedidos do país. A orquestra mineira integra o Programa Vale Música, rede colaborativa de ensino e aprendizagem que envolve os projetos musicais patrocinados pela Vale nos Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará, juntamente com as maiores orquestras do país.

Para o regente, o Curso de Introdução à Regência do Programa Vale Música colabora para o desenvolvimento de um setor para o qual há poucas oportunidades de formação. “Para se tornar um regente em nosso país, as oportunidades se dão de maneira pontual, e, quando elas existem, os jovens interessados nessa difícil atividade devem se aproveitar ao máximo delas, para que construam uma sólida base formal”, comenta o maestro, que faz uma analogia entre o papel do regente e o dos músicos que compõem uma orquestra. “Fazer música é uma atividade prática, direta: a expressão individual se utilizando de um instrumento sonoro que evoca as mais variadas emoções. O aperfeiçoamento técnico deste instrumento faz com que essa habilidade se traduza na maneira mais bem-sucedida de um músico chegar ao seu ouvinte. Entretanto, a Regência é a única área do fazer musical em que esse processo não pode ser visto dessa maneira. O instrumento está raramente à disposição, e, quando presente, é composto de múltiplas experiências desenhadas individualmente por cada um dos membros de uma orquestra ou de um coro. Cada músico com sua própria história, suas expectativas e ambições. Na Regência, a prática é, sobretudo, teórica, e sua aplicação se dá de maneira extremamente específica e, geralmente, tardia e insuficiente”, ensina.

O Curso

O Curso Online de Introdução à Regência tem coordenação do Projeto Vale Música Serra e o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério do Turismo. Todas as atividades são desenvolvidas de forma remota, com a participação de especialistas em diversas áreas do conhecimento humano. Entre os palestrantes convidados estão regentes reconhecidos internacionalmente, como Ricardo Rocha, Letieres Leite, Nelson Ayres, Dario Sotelo, Maria José Chevitarese, Délio Gonçalves, Marcelo Jardim e Marcelo Maganha.

O curso terá um total de 200 horas, sendo 120 horas síncronas, por meio da plataforma de videochamada Zoom, e 80 horas assíncronas, com atividades preestabelecidas no AVA – Google Classroom. Os componentes curriculares do curso serão divididos em 30 encontros, realizados sempre aos sábados, das 13h às 17h.

Para a gerente do Instituto Cultural Vale, Christiana Saldanha, o curso de Introdução à Regência está em consonância com a estrutura pedagógica do Programa Vale Música e com o papel da instituição no processo de democratização do acesso à cultura e do fomento da arte. “Desde 2019, quando foi criado, o Programa Vale Música está em constante evolução. O curso de Regência do Vale Música, modalidade inédita no Programa, se junta a outras categorias de formação para possibilitar novas possibilidades aos músicos, reflexo de nossa busca incessante pelo aperfeiçoamento”, destaca Saldanha.

Dúvidas e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].

SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE:

O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 150 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), C entro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: www.institutoculturalvale.org.

SOBRE O PROGRAMA VALE MÚSICA:

Desde o início dos anos 2000 a Vale cria oportunidades para estudantes participarem de formações musicais e desenvolverem seus talentos nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em 2019, a empresa criou o Programa Vale Música, uma rede colaborativa de ensino e aprendizagem composta pelos projetos musicais dos quatro estados e as maiores orquestras do país. Ao todo, a rede envolve mais de 240 profissionais e mais de 1.000 estudantes. São parceiras do Programa Vale Música a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Ouro Preto, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Nova Orquestra e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, patrocinadas pelo Instituto Cultural Vale por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

SOBRE O PROJETO VALE MÚSICA SERRA:

Iniciativa do Instituto Cultural Vale, o Projeto Vale Música Serra atende 200 alunos, de 07 a 29 anos, na Estação Conhecimento de Serra, em Cidade Continental, e 70 alunos, de 07 a 11 anos, no Núcleo do Vale Música no Parque Botânico Vale, em Vitória. O projeto conta com diversos grupos artísticos como a Orquestra Jovem Vale Música, a Camerata Jovem Vale Música, a Vale Música Jazz Band, a Banda Sinfônica Vale Música, o Coral Infantil Vale Música e o Coral Jovem Vale Música, que se apresentam em eventos na Grande Vitória e demais regiões do país. Durante o período da pandemia do novo coronavírus todas as atividades estão sendo desenvolvidas de forma remota.

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